Blonde
Olhos cinzentos e opacos, que pareciam não refletir nem a luz do sol, cabelos loiros e suaves, aquilo era o demônio reencarnado. Ele não era uma boa pessoa, ninguém nunca é, mas ele ainda era o meu amado.
Richard me amava, é claro, da sua maneira. Mesmo que me desse sentimentos mistos eu tinha que aceitar. Mas no fundo fomos bons, namorados, amantes ou qualquer outra coisa que define aquele tipo distorcido de relação.
Richard era fofo, sempre me comprava presentes ou ficava hora ouvindo sobre qualquer coisa que eu falasse para ele. Fomos amantes às escondidas, e se um dia pudéssemos mostrar o nosso amor ao mundo seríamos chamados de verdadeiros românticos.
Nós éramos felizes ,porém, o meu amado sempre queria mais, as vezes perguntava se ele realmente me amava, mas depois esses pensamentos logo se despediram com ele fazendo algo romântico, das coisas mais simples que me davam borboletas no estômago, como pegar nas mãos, ou me abraçou por longos horas, mesmo que me dessem falta de ar.
É claro que todo amor tem os seus pontos negativos, e por ele eu seria capaz de suportar tudo isso.
Íamos para casa um do outro para bebemos e fumamos juntos, aqueles dias eram perfeitos, até a metade. Quando Richard bebia ele sempre queria conceder aos desejos mais carnais, mesmo se a gente tivesse feito isso na noite anterior ele ia querer novamente, e pessoas fazem de tudo para conseguir o que desejam, ainda mais quando somos consumidos pela luxúria.
Se eu recusasse ele pediria novamente, e se ele se irritasse, bom, ele podia fazer de tudo. Um certos dia depois de bebermos nós nos deitamos agarradinhos enquanto dividimos o mesmo cigarro.
Sei que ninguém é perfeito, mas, ele abusava da sua sorte.
E como sempre ele quiz tranzar, mas eu não queria, tínhamos feito isso muitas vezes antes e o meu corpo ainda dói. Rapidamente ele ficou com raiva, dando um soca na minha cara que me fez cair do chão, Assim ele começou a dar fortes socos no meu estômago, Richard era bem maior do que eu e ele sabia que não tinha chance contra ele. Comecei a chorar rapidamente. No meio de sua fúria ele pegou um cigarro que ainda estava aceso e enfiou na minha boca.
“Como!” Ele disse.
Comecei a mastigar mesmo chorando.
“Engula essa merda.” Richard pegou uma garrafa de uísque e enfio na minha boca, fazendo assim aquele líquido amargo e o cigarro descerem forçadamente pela minha goela. Quando senti aquilo senti uma ânsia de vômito rapidamente e vomitei em mim mesmo.
Mesmo depois de tudo isso, Richard não parou, ele me despiu e assim conseguiu o que queria. Não sei como ele aguentava fazer isso com alguém nesse estado, se eu me visse assim eu teria vomitado novamente. Porém ele ainda consegue sentir prazer.
Como sempre, no dia seguinte Richard me encheu de desculpas, como se tudo isso fosse apagado por desculpas e chocolates baratos.
Isso não foi o primeiro nem o último caso, no entanto, só depois desse dia que comecei sentir outra coisa por ele além de amor, o desprezo.
Um dia Richard estava bravo comigo novamente. Dessa vez ele não estava bêbado, porém nem eu sabia o que o deixou com raiva, isso acontece frequentemente amanhã veriam as desculpas. Vendo que eu não me importava com que ele falava ele começou a me bater. Dessa vez decidi me defender e peguei uma caneta que era o objeto mais afiado que eu tinha no momento. Quando me viu com a caneta, ele começou a rir. Assim tirou a caneta das minhas mãos e enfiou no meu olho esquerdo, gritei. Richard me derrubou no chão e começou a me bater tanto que fez o meu rosto ficar mais inchado do que as outras vezes. Talvez ele devia ter ficado com raiva de eu ter tentado me defender e para ele isso era uma das maiores ofensas. Então ele fez isso me enforcou até que o meu coração não bombeasse mais sangue e tudo ficasse escuro.
Agora com um cadáver ele tinha que se livrar de um corpo, os seus pais tinha uma casa no topo da floresta não muitas horas da casa dele, então ele só fez o mais óbvio. Será que ele ficou triste pela minha morte? Eu ficaria com a dele, mas nunca conseguiria ler nada daqueles olhos opacos e sem vida.
No topo da floresta ele enterrou o meu corpo, para que tudo que estivesse ao redor me fizesse companhia. Os pássaros, as árvores, o rio, os insetos, e a terra que estava sobre mim, tudo menos ele.
*
Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-TocToc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-Toc-
Aquelas logan batidas na porta não cessavam. Quem demônio ia para casa de alguém a essas horas da noite?
Desci as escadas rapidamente e fui até a porta principal.
“Quem está aí?" Perguntei com raiva.
“Richard…” Uma voz doce mais com falhas falou, rapidamente eu tombei para trás. Eu sabia quem era aquela voz e ele já não estava mais entre os vivos.
De repente a porta se abriu e vi aquilo, .. Com metade do rosto distorcidos ainda com machucados que pareciam recentes, machucados como os daquele dia.
“Richar, eu não sou tão burro assim.” Aquilo falou.
Comecei a gritar.
“O-o que é você?" Perguntei assustado.
“Sabe Richard, eu nunca serei feliz sem você." Quando ele disse isso, ele rapidamente me deu uma pancada na cabeça com algo que eu não consegui perceber.
Quando abri os meus olhos novamente, estávamos naquela floresta onde tudo havia começado.
“Sabe Richard." Lorenzo falou em minha frente. "Escórias como você devem morrer em suas próprias fezes enquanto implora para viver.”
E depois percebi que atrás dele havia três cães selvagens. ele rapidamente que os cães participem e eles obedecem, Eles estavam vindo atrás de mim, corri pela minha vida mas eles me alaçaram, pegaram em pes torceram e morderam assim me derrubando no chão duro, e começaram a me morder, minha cara, e meu corpo, começaram a me devorar vivo. Para escapar comecei a rastejar como uma minhoca. De tanta dor que eu senti eu acabei liberando fluido corporais, mas enquanto tudo isso acontecia Lorenzo só me observa com um lindo sorriso pelo qual eu me apaixonei em seu já não mais doce rosto.
Nota autor: Eu realmente não sabia qual nome da para história, por isso o nome é esse…
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